Os Banheiros Burkinabes

Em dois mil e dez, nós convivemos quinze dias num vilarejo de Bobo Dioulasso e durante este período nos deparamos com um estilo de vida que já tinhamos experimentado quando criança no nordeste do Brasil. As diferenças eram o aspecto externo do banheiro como falta de porta, de teto e não utilização de papel higiênico nest aldeia. 

Muitas Casa Não Tem Água Encanada

Por falta de condições financeira, ter água em casa não é para todos em Burkina Faso. Então, somente famílias com um melhor poder aquisitivo terá geladeira e filtros em casa e a maioria terá jarros, vasos ou talhas como estas dentro ou fora das casas. 

Ministrando Numa Escola

Grande parte das escolas de Burkina Faso são precárias. Nesta por exemplo, as salas de aulas são pequenas, as paredes eram separadas por plásticos e não há havia mesas e assentos suficentes e nem adequados para os alunos.

Culto de Crianças

A Madeira Usada Para os Móveis

Uma das coisas que mais gostamos de presenciar em Burkina Faso está relacionado a qualidade da madeira que os burkinabes usam para fazer móveis. Diferente do que ocorre no Brasil eles não economizam quando fazem mesas, cadeiras, sofás, camas e armários. O único probleminha da mão de obra deles é quanto a definição. É raro não encontrar algum defeito aqui e ali. No entanto, eles são criativos nos modelos e em se tratando do uso em si da madeira eles não poupam material.

Os Colares e Artesanatos

Em geral Burkina Faso vive do trabalho informal, ou seja, de vendas e comércio. Uma das coisas que nos chama a atenção é a diversidade e a criatividade do povo burkinabe quanto ao trabalho artesanal na fabricação de pulseiras, bolsas, carteiras, colares e tipos de brincos e outros apetrechos como os das imagens abaixo.

A Cascata de Banfora

Geográficamente Burkina Faso fica localizado no subsaara e é um país predominantemente seco. Lá não tem praia. Mas, tanto em Bobo Dioulasso como em Banfora, esta segunda a melhor, há uma cascata que serve para os habitantes da região como uma espécie de um Óasis.

Para GANHAR Alguns!

Fomos chamados para anunciar e assim temos feito desde que chegamos em Burkina em 2010. Alguns dias na célula de oração em nossa com muitos e outros com pouco, mas o que importa é que temos proclamado e sempre terá alguém que dará crédito, porque a conversão é obra do Espírito Santo.

 

Eles Comem o Margouillat

Por conta da fome, da baixa renda, falta de trabalho e condições financeira em Burkina Faso se comerá uma espécie de largato bem pequeno chamado em frances de margouiillat.

O Crocodilo é Sagrado

Em Burkina Faso há dois lugares no caminho entre Bobo Dioulasso e a capital Ouagadougou que encontraremos o crocodilo como um dos animais sagrados desta nação. Um lugar se chama Sabou e o outro é Bazoulé. Como crença o povo da localidade crê que este animal é o ancestral da tribo e aí eles farão oferendas e em caso de morte de um destes bichos eles enterrarão o animal como se fosse um humano realizando funeral. O guia garante que eles são inofensivos, mas neste mesmo dia perguntei para o senhor que nos conduzia do porque de um deles está sem uma parte das partas e ele respondeu que foi os crocodilos brigando entre si.

Cenas Comuns no Trânsito Burkinabes

Um Fruto Selvagem

Não lembro mais o noe deste fruto. Mas, ele é tido como selvagem pelos burkinabes. Um dia sem esperar encontrei esta fruto numa feira e levei para casa para tentar fazer um suco e para minha surpresa o seu gosto lembra um pouco o melão. Mas, há quem diga que este fruto também seja medicinal, o que procurarei saber qual enfermidade ele combate. 

Bibi o Inseto Comestível Burkinabe

Em Burkina Faso chamamos este inseto de bibi e assim como a tanajura ele é comestível. Em época de chuva com muito calor eles aparecerão nas casas atraídos pelo encandecer da luz. Numa destas ocasiões eles eram tanto que decidi catar alguns e depois assei em casa na frigideira sem óleo. 

Burkina Faso - O País do Leões

Estive numa cerimônia de encerramento de um evento em Banankelendaga na cidade de Bobo Dioulasso e na ocasião ouvi um acadêmico afirmar que Burkina Faso já foi denominado como o país dos leões devido o grande número destes animais. Mas, que lamentavelmente está não era mais uma realidade devida a caça predadora ao longo dos anos. Ao longo dos mais de nove anos entre os burkinabes não estivemos em nenhum safari. Porém, vimos crocodilos e hipopotamos em alguns lugares tidos como sagrados. Assim como tivemos a graça de ver raramente alguns macacos e camelos. Alguns companheiros nossos tiveram a felicidade de se deparar com uma manada de elefantes, o que mostra que é muito raro encontrar estes bichos, apesar de burkinabes dizerem que há muitos em sua nação. Como Faso faz fronteira com Costa do Marfim, possivelmente estes bichos devem migrar entre estas duas nações.

A Busca de Água nos Vilarejos

Esse tipo de cena é muito comum em Burkina Faso, principalemnete nos vilarejos onde as mulheres podem andar kilômetros em busca de um pote de água. 

Uma Cabaça Extraordinária - Conto da Etnia Gouin

Há muito tempo, uma cabaça havia crescido em um vilarejo. Ao crescer, ela engoliu tudo o que encontrou no caminho. Todo mundo tinha medo da cabaça, que comia tudo. Todas as pessoas e animais, tinham medo e se escondiam quando ouviam o som da cabaça comedora, que andava cantando: "Tunmemere, tunmemere, sagajigi, tunmemere".

Todos fugiam ou se escondiam de medo quando a cabaça se aproximava. Um dia, um pequeno carneiro disse à sua mãe: "Hoje eu responderei ao ouvir o som da música da cabaça". Ao lhe ouvir a sua mãe lhe disse: "tu és pequeno demais para isso, toma esta grande pedra e a quebra". Então, o carneiro conseguiu dividi-la em duas partes. E ao ver isto a sua mãe lhe disse para esperar um pouco mais para fazer o que ele queria. Algum tempo depois, o pequeno carneiro renova seu pedido e sua mãe lhe dá uma nova pedra. Ele consegue quebrá-lo em pedaços, mas a sua mãe ainda o acha fraco.

Todos os aldeões, homens como animais, sempre permaneciam escondidos, sem que ninguém pudesse protegê-los das mãos desta maldosa cabaça. Alguns anos depois, o pequeno carneiro disse à mãe: "Agora que sou forte, eu responderei a música desta cabaça. Sua mãe lhe dá outra pedra maior que as anteriores. O carneiro, alto e forte, conseguiu quebrá-lo em pedaços pequenos. Então a sua mãe, satisfeita, permite que ele responda a música da cabaça.

Um dia a cabaça extraordinária saiu procurando algo para engolir. E o carneiro está pronto para lhe encarar. Ele ouve a cabaça cantar: "Tunmemere, tunmemere, sagamigi, kamelma tumémére". A canção termina e o carneiro responde: "Tunméméré, tunmémérée, mais sagajigi kamelma tunméméré, tunméméré".

A cabaça consumida, com muita raiva se dirige em direção ao local de onde o barulho vinha, cantando com muita foça e o carneiro faz o mesmo ficando  cara a cara um com o outro. Nisso, o carneiro recua e volta a toda velocidade, dando um grande golpe na cabaça, que quebra como pedra, devolvendo tudo o que ela havia engolido. Todos os que estavam escondidos saíram agradecendo ao pequeno, o grande e forte carneiro dizendo nbaa (obrigado) carneiro.

Por Mrs. Justine Fayama

Traduzido por Claudemir de O. Silva

Ysani Kalapalo - Índia que foi à ONU com Bolsonaro - AMEAÇADA

Missões – Uma Velha Lenda Indígena

Uma velha lenda Indígena conta de um índio que desceu das montanhas e, pela primeira vez, viu o oceano. Maravilhado com o que via, ele pediu um balde. Depois, entrou um pouco no mar e encheu o balde. Quando lhe perguntaram o que estava fazendo, ele respondeu: “Lá nas montanhas, meu povo nunca viu as grandes águas. Vou levar este balde cheio para eles, para que possam ver com que elas se parecem”.  Da mesma maneira que este índio levou um balde de água para a sua tribo, os cristãos têm a missão de levar Jesus Cristo a todas as nações.

ISETE - Enciclopédia Estudos de Teologia, as principais doutrinas cristãs com explanação detalhada e objetividade. Ed Semeie. 3ª Edição, Vl 2. 2013. p.223.