Este assunto tem muitas variações. Por exemplo, haverá famílias que quem se ocupará da manutenção do lar será a mulher. Como a miséria e a falta de trabalho é intensa, a mulher fará de tudo
para alimentar sua casa ajudando o seu marido. Enquanto ao homem, ele
poderá dividir as reponsabilidade deixando a mulher trabalhar, ele poderá não fazer nada deixando o encargo apenas para a esposa, ele poderá
assumir todo o papel de sustentar o lar, como ele poderá trabalhar apenas
para si manter fazendo um outro bico para ganhar uns trocados.
Nós convivemos num lar burkinabe e quem saia todas as manhãs para ganhar o pão era a mulher enquanto o marido não fazia nada. Seu único negócio estava na ocupação de alguns porcos e cabritos, isto na estação da seca, pois na estação da chuva o marido reune toda a família para ir cultivar no campo. Agora pode acontecer do pai levar apenas os filhos homens para o campo. Tudo isto dependerá da etnia, da religião e dos costumes aprendidos por este homem.
Culturalmente, numa ramificação do islamismo de Burkina, não será aceito que a mulher saia para trabalhar, pois para eles o papel da mulher está exclusivamente na ocupação do lar. Dizem eles que isto é dito no Corão, mas percebemos que esta obrigação é uma forma de reprimir a independência da mulher na sociedade burkinabe.Em todo caso, como o homem é o chefe da casa, na condição de provedor, cada dia da semana ele terá que dar uma quantia em dinheiro para que a mulher vá à feira comprar o tempero para fazer a refeição.
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