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20 de set. de 2019

Nós Saímos do Campo Africano

Rio de Janeiro 2019.

Olá queridos amigos e irmãos,

A paz do Senhor!

Nós Saímos do Campo Africano

Em um contexto com muitos povos, contrastes, desigualdades, baixa autoestima, pré-conceitos e abusos de autoridade, nós honramos a vossa sementeira, proclamando o evangelho e tratando a todos os burkinabes de igual maneira, porque foi assim que Jesus fez não distinguindo cor, nomes, origens, etnias, classes e condição financeira dos que lhe acompanhava; porque deve ser assim que um servo de Deus precisa se comportar; e porque é assim que esperamos ser conduzidos onde quer que estivermos. Exemplos do Cristo sendo justo, amigo, acessível, solidário, compassivo e misericordioso não faltam para endossar este fato. Na Bíblia, o Messias nunca privilegiou e nem fez acepção de pessoas. Contudo, é verídico que ele deu maior atenção aos desfavorecidos e injustiçados, por questões óbvias. E foi diante desta leitura e dos desafios da conjuntura burkinabe, que tomamos o Verbo Vivo como parâmetro para se concentrar em crianças e jovens, porque são elas quem mais padecem no continente africano.


Assim como Jesus fez do barco o seu púlpito, nós fizemos da nossa casa, das ruas, de um campo de futebol e de um pré-escolar na igreja que implantamos, lugares para fazer conhecido o único que verdadeiramente é integral no poder, no cuidado, na provisão, na atenção, no trato e no amor, Jesus.

Feito esta introdução, comunicamos que temos saido do “campo africano”, não porque não queremos estar nele; não porque pecamos nem nos rebelamos; nem é porque estamos doentes ou feridos. Assim como, também não é por causa de atentados, medo de malária ou das ameaças do terrorismo (situações corriqueiras nestes últimos dias em Burkina); e muito menos é por conta de conflitos interpessoais. Se o último ponto sublinhado fosse o motivo de nossa decisão, já não estaríamos na África a bastante tempo. Aliás, se a razão fosse buchichos, inquietudes e pelejas dentro do Corpo ou na dinâmica da missão, nem para o primeiro contato transcultural teríamos saídos, que foi na Bolívia. Logo, estamos deixando Burkina Faso, porque “QUEM” nos enviou para esta região, nos tem dito que é momento de deixá-la.

Quem me conhece e acompanha um pouco a minha trajetória sabe que várias vezes eu disse em alguns púlpitos, que ir ao campo missionário, evangelizar fora do país, ministrar a palavra, escrever livros ou mesmo ser um ministro do evangelho, nunca foram minhas aspirações pessoais, porque eu vivia longe do redil e não conhecia a graça e amor do Pai. Mas, depois que aceitei obedecer a vontade divina com senso de muita honra e responsabilidade, eu descobri que Aquele que conhece o coração e a pré-disposição do homem, têm dons, projetos e propósitos diferentes para os seus filhos.

Antes de sermos comissionados para missões transculturais, Deus nos deu várias revelações com relação ao nosso envolvimento com esta obra e todas estas sinalizações se cumpriram. Já sonhei com o meu ex-pastor (in memoriam) me separando para uma obra e assim aconteceu; Deus me mostrou o ex-diretor da Secretária de Missões que fiz parte me enviando ao campo e assim se confirmou; ainda em solo boliviano, eu me vi num vilarejo africano cantando uma canção e ao mesmo tempo, eu avistava uma amiga missionária nesta aldeia e a partir disso, concluí que seria enviado para África e assim se consumou. 

Em dois mil e nove, antes de ficar estabelecido que atuaríamos em Burkina, eu vi em sonhos, meninos com bolas nas mãos me esperando num ambiente de casas inacabadas e na minha vivência com os garotos da "Escolinha de Futebol Meninos de Ouro", em frances Garçons d'Or, muitos gols de placa foram marcados como salvação e batismos nas águas para glória do Senhor.

Dentre tantos desvelamentos, uma irmã nos viu trabalhando num terreno onde tinha apenas uma bica de água e três anos depois em Bobo Dioulasso, nós fomos convidados a fazer de um ponto de pregação uma igreja, o que prontamente aceitamos e o aspecto do recinto era como nos foi revelado. Então, no dia 10 de fevereiro de 2013, nós assumimos esta frente e apesar de tantas resistências e pouquissíma ajuda financeira, nós batizamos algumas almas, abrimos um pré-escolar, ofereceremos curso de alfabetização para adultos, financiamos aulas de instrumentos musicais para jovens e investimos com o nosso dizimo em dois casais com preparo teológico. Hoje, para a nossa satisfação e louvor a Deus, uma destas sementes, mesmo sem parcerias vinda do exterior brotou, abriu uma igreja e já conta com vários membros com dois anos de proclamação.

Como apoio e suporte nunca faltaram de nossa parte, paro por aqui o nosso relato, certo de que os céus, os anjos e a eternidade falarão do nosso zelo, fidelidade e comprometimento naquele grande dia. Como voltamos ao Brasil em obediência ao Senhor, não pertecemos mais a Secretária de Missões da nossa Igreja. Contudo, agora de licença continuamos ligados a nossa Agência missionária de São Paulo. Para alguns a nossa chamada transcultural findou. Mas, não é isto que o Dono da Seara nos tem falado. Peço que orem por nós, pois queremos ouvir, obedecer e ser conduzido pelo Bom Pastor e que nos ama incondicionalmente. 

Obrigado a todos que nos apoiaram durante os anos vivido em Burkia Faso.
Que Deus os abençoe.
Em Cristo e a disposição para ir nas igrejas,
Claudemir e Etelvina

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